Passados 30 dias do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, a Polícia Civil segue uma linha de investigação em que aposta na comparação de digitais para tentar chegar aos culpados. De acordo com o jornal O Globo, os vestígios encontrados em uma das balas utilizadas pelos criminosos que atiraram contra o carro de Marielle serão confrontados com os projéteis usados nas execuções de dois homens ocorridas nesta semana. Ambos são suspeitos de ter ligação com grupos criminosos — a polícia acredita em queima de arquivo.
Um deles é o líder comunitário Carlos Alexandre Pereira Maria, conhecido como Alexandre Cabeça. Ele foi executado no último domingo com vários tiros dentro de um carro. Alexandre era colaborador do vereador Marcello Siciliano (PHS), um dos vereadores que foi chamado para prestar depoimento sobre Marielle. Alexandre era conhecido como chefe da milícia da comunidade Lote Mil.
O subtenente reformado da PM Anderson Cláudio da Silva também terá as digitais cruzadas com as da bala encontrada na cena do crime que vitimou a vereadora. Ele foi executado na última terça-feira, atingido por dezenas de tiros de pistolas e fuzis quando entrava em seu carro, um BMW blindado. A polícia acredita que ele tinha relação com a contravenção.
O chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa disse que a população pode ficar tranquila porque as investigações estão avançando.
— Os homicídios de Marielle e Anderson estão tendo uma investigação criteriosa, pois se trata de um caso complexo, e a cada dia a Polícia Civil avança. A sociedade pode confiar de que terá uma resposta — disse.