O mesmo grupo do Supremo Tribunal Federal (STF) que impôs um dos maiores abalos à carreira política de Aécio Neves (PSDB-MG), quando determinou seu afastamento do mandato e recolhimento noturno no ano passado, transformar em réu o senador.
Na sessão desta terça-feira (17), a 1ª Turma da Corte analisou a denúncia, por corrupção passiva e obstrução da Justiça, oferecida pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em junho de 2017, baseada na delação da JBS.
Aécio foi gravado pedindo R$ 2 milhões ao empresário Joesley Batista para pagar despesas com sua defesa na Lava-Jato. Também são acusados de corrupção passiva Andrea Neves, irmã do senador, e Frederico Pacheco de Medeiros, o Fred, primo deles, além de Mendherson Souza Lima, ex-assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG).