A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite habeas corpus ao deputado federal Paulo Maluf (PP-SP), preso para o cumprimento de pena de sete anos, nove meses e 10 dias por lavagem de dinheiro. A defesa alegou ilegalidades na decisão do ministro Edson Fachin, que determinou a execução da pena do parlamentar.
Maluf está encarcerado desde o dia 20 de dezembro na ala de idosos do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Após a decisão de Fachin, o juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, Bruno Macacari, analisou laudos do IML e do Centro de Detenção Penal e decidiu manter o deputado em regime fechado, rejeitando novos apelos da defesa.
Os advogados têm apelado, sem êxito, ao STF e ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para que o parlamentar seja transferido para regime domiciliar. Eles sustentam que, por estar acometido de "grave doença" e ter mais de 80 anos de idade, Maluf não pode ficar em regime fechado.