O comando de greve do Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul (Cpers) esteve reunido nesta segunda-feira (13) para traçar os próximos passos do movimento. Na sexta-feira passada (10), por maioria, a categoria decidiu manter a greve que já dura mais de dois meses. Uma resposta à última proposta do governo do Estado será formalizada nesta terça-feira (14) ao Palácio Piratini. De acordo com Enio Mânica, um dos diretores da entidade, a categoria considerou evasiva a última manifestação.
— Eles têm que deixar claro que não haverá parcelamento. Também que o governo vai garantir o pagamento do 13º salário no dia 20 de dezembro e vai abrir uma mesa de negociação para repor a inflação dos últimos anos. Nosso último aumento foi em novembro de 2014.
Conforme Manica, uma nova assembleia só será marcada com a apresentação de nova proposta.
O secretário estadual da Educação, Ronald Krummenauer, no entanto, diz que não há nova proposta, porque no dia 7 de novembro, em reunião na sede do Cpers, houve uma negociação para por fim à greve.
— Não foi feito uma contraproposta. Foi feita uma negociação. O comando chegou a um acordo conosco na semana passada. Se algo mudou, o governo não foi comunicado oficialmente.