A Secretaria Estadual da Educação está analisando argumentos jurídicos para saber se poderá demitir professores temporários antes do final da greve do magistério gaúcho. Apesar do anúncio de que haverá o que chama de "substituição" dos docentes grevistas, a pasta está preocupada com a possibilidade de a medida representar uma avalanche de ações pelo descumprimento da Lei de Greve.
Por meio da assessoria jurídica da Secretaria da Educação e da Procuradoria Geral do Estado, o Piratini tentará fundamentar as demissões com base no descumprimento do direito constitucional ao ensino que é assegurado aos alunos. A secretaria aguarda para até esta quinta-feira (5) o levantamento das coordenadorias de educação sobre quantos, dos 18,5 mil temporários do Estado, aderiram à greve.