Em reunião na manhã desta segunda-feira com representantes de coordenadorias regionais de educação, o governo do Estado informou que pretende demitir professores com contratos temporários que aderiram à greve do magistério, iniciada em 5 de setembro. A exoneração ocorrerá se houver substituto disponível para a função. Os secretários da Casa Civil, Fábio Branco, e do Planejamento, Governança e Gestão, Carlos Búrigo, pediram aos coordenadores um levantamento de educadores nessa situação.
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Durante o encontro, os integrantes do Piratini sustentaram que a paralisação tem "caráter político" e que não ajuda a resolver os problemas do Estado. Em seguida, houve apresentação de medidas que foram tomadas para tentar superar o déficit.
Os secretários pediram "maior ativismo" dos coordenadores, que foram incumbidos de explicar a situação financeira do Estado a diretores e educadores. Além dos professores grevistas, funcionários de escola que não estão indo trabalhar também terão desconto no salário devido ao corte do ponto.
Conforme Fábio Branco, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) está analisando a liminar concedida pela Justiça impedindo a decisão de corte do ponto de grevistas:
— Vamos tentar cassar essa liminar e fazer isso sempre com a verdade.
O Cpers manifestou-se sobre a pretensão do governo: