Depois de bloquearem os acessos à Secretaria da Fazenda durante a manhã desta terça-feira (17), os professores ligados ao Cpers se reuniram, no começo da tarde, com o secretário da Casa Civil, Fábio Branco. A greve do magistério estadual já dura 42 dias.
O Cpers quer a retirada de propostas de emenda à Constituição (PECS) que acabam, por exemplo, com a licença-prêmio e adicional por tempo de serviço. Os professores ainda pedem a retirada do Projeto de Lei 148, que limita a cedência de servidores a sindicatos – o projeto está previsto para ser apreciado na Assembleia Legislativa nesta tarde e tem prioridade para votação.
– A greve continua forte em todo o Estado, pois, além da retirada dos projetos, queremos o pagamento em dia dos salários – disse a presidente do Cpers, Helenir Schürer.
Branco disse, na reunião, que iria discutir com o Piratini sobre as PECS, mas que o projeto que dispõe sobre a cedência de servidores seria votado nesta tarde. O secretário não assumiu nenhum compromisso com os grevistas, mas deixou claro que o pagamento em dia dos salários depende da aprovação do Plano de Recuperação Fiscal.