O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, disse, nesta quarta-feira, em São Paulo, que a Pasta está estudando o "aprimoramento" das leis trabalhistas e que a fidelização do contrato entre empregado e trabalhador é fundamental.
– Qualquer alteração, aprimoramento e modernização terá o trabalhador como protagonista – acrescentou, em evento com sindicalistas da União Geral dos Trabalhadores (UGT). – O fundamental é a fidelização do contrato e a garantia para quem faz investimentos e para o trabalhador que fornece mão de obra.
Leia mais
"A livre negociação pode facilitar abertura de empregos", diz novo ministro
Taxa de desemprego sobe em todas as grandes regiões do país no 1º trimestre
Desemprego cai, mas segue acima de 10% na Região Metropolitana
Nogueira reafirmou que o formato final das mudanças serão apresentadas em até 90 dias. Na terça-feira, o ministro defendeu que sejam feitas alterações na legislação para adequar pontos dos contratos de trabalho e evitar a judicialização.
Previdência
Nogueira se esquivou de fazer comentários sobre a reforma da Previdência. O ministro disse apenas que o ministério responsável pela área (Fazenda) é que vai comandar as discussões e que a ele cabe representar os trabalhadores.
Ele afirmou ainda que vai procurar a Central Única dos Trabalhadores (CUT), que não reconhece o governo Temer, para discutir pautas.
– A determinação do presidente é que todas as centrais sindicais sejam procuradas. Todas elas representam os trabalhadores – disse.
*Estadão Conteúdo