O vice-presidente da República, Michel Temer, foi tímido na defesa do aumento de impostos durante jantar com governadores do PMDB na noite de terça-feira (9), no Palácio do Jaburu, em Brasília. A posição do vice foi contrária a dos convidados, que defenderam uma reforma na previdência e ajustes em relação a despesas e receitas dos estados. Os seis representantes expuseram as dificuldades em solidariedade ao governador do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori, que enfrenta um dos piores cenários.
Sartori quis reforçar a situação de crise do Estado ao vice-presidente, mostrar apoio ao aumento de impostos estaduais e federais, como a CPMF. No entanto, ele não saiu de cima do muro, já que ao mesmo tempo que defende o ônus, diz que “a sociedade não pode ser penalizada”.
O governo federal tentou passar para o Congresso a tarefa de encontrar a receita do “remédio amargo” que pode curar o rombo de pelo menos R$ 30 bilhões nas contas públicas e teve um não como resposta. Agora precisa entrar em um consenso, que é tudo o que não apresentou até agora.
No senado, Renan Calheiros, segue com a posição de que o governo federal precisa cortar os próprios gastos. Ate o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que tem entre os objetivos prejudicar a presidente Dilma Rousseff, diz que aumentar o imposto de renda não resolve o problema.
Gaúcha
Governadores do PMDB se solidarizam com situação do RS em jantar com Temer
Entre as propostas defendidas no encontro está o retorno da CPMF
Renata Colombo
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