Começou ás quatro horas da tarde deste domingo (2) a eleição para a presidência do Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre. Os votos estão sendo depositados em 14 urnas, espalhadas nas garagens das empresas e no Ginásio Tesourinha. Esse último local é exclusivo para o voto de aposentados, embora aqueles aposentados que continuam na ativa também possam votam nas empresas onde trabalham. O pleito termina às quatro da tarde desta segunda feira.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) está gerenciando o processo, após uma série de irregularidades constatadas no sindicato desde 2011. Naquele ano, uma nova eleição da entidade deveria acontecer, mas foi anulada pela justiça. No início deste ano, a categoria fez uma greve que se estendeu por 15 dias e expôs, de forma mais clara, uma divisão antiga do sindicato na capital. De acordo com o procurador do Ministério Público do Trabalho o resultado deve ser conhecido até às oito da noite de segunda-feira.
Entre as determinações para a eleição, está a votação dos aposentados, umas das principais polêmicas da última eleição, já que essa parcela dos sindicalizados é maior do que a de trabalhadores ativos. Em conjunto com as chapas, o Ministério Público do Trabalho definiu que os aposentados que comprovarem filiação no momento do pleito terão direito ao voto. Além deles, todos os funcionários sindicalizados podem participar da escolha dos novos representantes. Ao todo, cerca de duas mil pessoas têm direito a voto.
Quatro chapas concorrem ao pleito, a “Força Rodoviária”, encabeçada por Adair da Silva, motorista aposentado da Sociedade de Ônibus de Porto-Alegrense (Sopal); a“Rodoviários na Luta”, presidida por Alceu Weber, delegado sindical e funcionário da Carris; a “Resgate Rodoviário”, de Gérson de Assis, cobrador da empresa Gazômetro, do consórcio Unibus, foi presidente do sindicato entre 2003 e 2004; e a“Unidade Rodoviária – Oposição de Esquerda”, que tem como representante Luís Afonso Martins, delegado sindical e motorista da Carris.