Após o convite formal da presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, na última terça-feira (8), o MDB confirmou, por meio de nota, os nomes que integrarão o governo de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na manhã desta quarta-feira, o partido emitiu o comunicado com a lista de atores, além das áreas que estes ocuparão.
Entre os nomes está o do ex-governador do RS Germano Rigotto. Ele vai trabalhar na área de Indústria, Comércio e Serviços.
Para o Conselho Político do gabinete de transição, os senadores Renan Calheiros, de Alagoas, e Jader Barbalho, do Pará foram os indicados do MDB. Para a área de Assistência Social, o partido indicou o nome da senadora Simone Tebet, que já havia sido confirmada pelo chefe da transição e vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB) como a coordenadora desta área. O secretário-executivo do MDB nacional, Reinaldo Takarabe, também estará trabalhando na assistência social do governo de transição.
Depois de se reunir com Gleisi Hoffmann, o presidente do MDB, deputado federal Baleia Rossi (SP), afirmou que via no MDB um "espírito colaborativo", mas que ainda consultaria lideranças da sigla para tomar uma decisão.
— O MDB é o partido mais democrático do Brasil. Há um espírito colaborativo muito grande — disse Baleia, após a reunião da terça-feira.
Gleisi disse que deve anunciar nesta quarta-feira um grupo de ao menos 10 partidos, incluindo o PDT, que farão parte da transição.