Um apoiador do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), foi morto em Rio do Sul, município de Santa Catarina, no último sábado (24). Hildor Henker foi esfaqueado após uma discussão em um bar.
Segundo a polícia, o agressor deu um tapa no rosto da vítima. Em seguida, eles teriam ido para o lado de fora do estabelecimento, onde entraram em confronto. Henker acabou atingido por uma facada na perna, que acertou sua artéria femoral. Ele morreu no domingo (25), após passar por cirurgia.
O delegado responsável pelo caso, Juliano Tumitan, afirmou que nenhuma motivação está descartada.
— A gente está apurando todas as hipóteses. Desde a motivação política, até uma situação de briga por conta de uma discussão familiar. A vítima realmente era partidária do Bolsonaro e o autor era simpático ao PT — disse o delegado.
Caso no Ceará
Além deste caso de Santa Catarina, uma situação semelhante aconteceu no fim de semana em Cascavel, no Ceará. Antônio Carlos Silva de Lima, 39 anos, que se dizia apoiador do candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva, foi assassinado a facadas.
A Polícia Civil prendeu preventivamente Edmilson Freire da Silva, 59, pelo crime. Ele foi apontado como autor da facada. O crime aconteceu no sábado em um bar durante uma briga. Testemunhas relataram aos policiais que o homem teria perguntado quem votaria em Lula antes de agredir o homem.
Justiça
No mês passado, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou Tribunais de Justiça e os Tribunais Regionais Federais a criarem juízos criminais específicos para julgar crimes de violência político-partidária. A medida foi justificada pela "escalada da intolerância ideológica e de atos violentos com motivação político-partidária".