Estimular a geração de emprego e renda é a área mais citada por líderes de entidades, instituições de ensino e organizações civis de Porto Alegre como tarefa primordial de quem for escolhido para comandar a cidade a partir de 2021.De 25 sugestões colhidas por GZH, nove - o equivalente a pouco mais de um terço -, têm alguma relação com a criação de um ambiente mais favorável ao empreendedorismo e à geração de riqueza e trabalho na cidade.
Um dos motivos para isso é o impacto do coronavírus sobre a economia: de março a agosto, conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), 28,9 mil pessoas foram demitidas na Capital. Setembro foi o primeiro mês com retomada na geração de empregos, mas as 2,2 mil vagas geradas ainda deixaram um saldo negativo superior a 26 mil postos.
- É preciso regularizar e apoiar, sem ônus, as novas empresas que surgiram durante a pandemia, tornando formais essas atividades para que cresçam e prosperem - sugere a presidente da Federasul, Simone Leite.
O coordenador do Pacto Alegre e professor da UFRGS, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho, sugere que a prefeitura mobilize uma rede de parceiros para desenvolver programas de "microcrédito, capacitação e suporte à geração de novos negócios". A contrapartida pelo apoio poderia incluir compromissos com educação e prevenção de riscos à saúde.
O turismo também é apontado como saída para a crise econômica por pessoas como o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, e pelo presidente da seção gaúcha do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB-RS), Rafael Passos.