O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu prosseguimento à ação de investigação, solicitada pela coligação do PT, que pede apuração de supostas irregularidades cometidas na campanha do candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro.
No processo, a chapa de Fernando Haddad cita reportagem do jornal Folha de S. Paulo, que citou empresas apontadas como responsáveis por bancar a disseminação de mensagens contra a campanha do PT pelas redes sociais. De acordo com a reportagem, o investimento seria de cerca de R$ 12 milhões, não declarados oficialmente pela coligação de Bolsonaro.
No despacho do TSE, o Ministro Jorge Mussi, corregedor-geral da Justiça eleitoral nega os pedidos liminares provocados pelo PT, como busca e apreensão na casa de empresários envolvidos na suposta irregularidade. No entendimento do magistrado, o pedido não pode ser deferido, pois "toda a argumentação desenvolvida pela autora está lastreada em matérias jornalísticas, cujos elementos não ostentam aptidão para, em princípio, nesta fase processual de cognição sumária".
Mussi também determinou que Bolsonaro, o candidato a vice Antônio Hamilton Mourão, o empresário Luciano Hang, da Havan, e mais 10 sócios das empresas apontadas na ação podem apresentar, se quiserem, a defesa no processo no prazo legal de cinco dias corridos.