Candidato à reeleição para o governo do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (MDB) foi entrevistado neste domingo (28) pela Rádio Gaúcha no estúdio móvel da emissora, que está na PUCRS. Durante a conversa com os apresentadores Daniel Scola e Rosane de Oliveira, ele afirmou que está tranquilo em relação à campanha que fez no segundo turno e que procurou manter uma postura serena.
– Eu tinha que cuidar do governo durante a campanha, não podemos descuidar. Mas fizemos isso com disposição e alegria – disse.
Questionado sobre o que faria, caso fosse reeleito, para tentar combater no Estado o clima de conflito que atinge o país, Sartori disse que ainda é cedo para tomar alguma decisão a este respeito e que prefere esperar o fim do período eleitoral. Afirmou, ainda, que "concorrer novamente é uma missão para continuar o que iniciamos em 2014".
Destacou as dificuldades financeiras que o Rio Grande do Sul enfrentou durante a sua gestão, iniciada em 2015. Segundo ele, não adianta fazer promessas que não terão como serem cumpridas:
– A realidade financeira do Estado é uma só.
Apoio a Bolsonaro
Sobre o apoio que declarou ao candidato à presidência Jair Bolsanaro, Sartori afirmou que a situação nacional gerou inconformidades e que percebeu que a população queria uma mudança:
– O MDB tomou uma posição no dia seguinte ao fim do primeiro turno: apoiar Bolsonaro e Mourão, e eu acompanhei. Mas eu respeito as divergências.
Caso não seja reeleito, Sartori afirmou que deseja dar mais atenção à saúde e que, mesmo se não ganhar, não pretende parar de trabalhar.
– Vamos continuar fazendo o trabalho que precisa ser feito, como se ainda estivéssemos no governo – finalizou.
Confira a entrevista: