Na última entrevista à Rádio Gaúcha antes do resultado do 2º turno das eleições para governador, o candidato Eduardo Leite, do PSDB, disse estar tranquilo com relação a sua campanha:
— Fizemos uma campanha bonita, limpa e transparente.
Questionado sobre o momento em que tomou a decisão de disputar o governo do Estado, Leite afirmou que estudava a possibilidade de concorrer à deputado federal. Ao ser provocado para entrar na disputa pelo Piratini e depois de saber que a senadora Ana Amélia Lemos (PP) não concorreria, ele aceitou o desafio, há pouco mais de um ano. Foi então que deu a largada na campanha, com roteiro pelo interior do Estado.
Questionado sobre os motivos que o levaram a não disputar a reeleição à prefeitura de Pelotas em 2016, ele afirmou que a decisão se baseou em uma convicção pessoal:
— Eu não acredito na reeleição. Não precisamos de oito anos para que as pessoas percebam mudanças reais em suas vidas.
Sobre as medidas que pretende tomar se for eleito, Leite disse que irá conduzir o projeto de privatizações de forma tranquila e que irá tirar do papel o projeto de concessões de rodovias. Além disso, o candidato estuda a criação uma secretaria de administração penitenciária.
— O sistema penitenciário é muito sensível — afirma.
Leite afirmou não haver definição de nomes para ocupar as secretarias, caso seja eleito. Questionado sobre os pontos positivos e negativos de ser um jovem no meio da política, o candidato, de 33 anos, disse:
— Eu não aceito que me coloquem como pior por ser jovem, também não me coloco como melhor.
Confira a entrevista: