Candidata a vice-presidente na chapa de Fernando Haddad (PT), a porto-alegrense Manuela D’Ávila realizou neste domingo (28), por volta das 18h, seu último ato de campanha no “lugar onde começou a fazer política”, as ruas da Cidade Baixa, em Porto Alegre.
Ao lado do candidato derrotado nas eleições a governador Miguel Rossetto (PT), das deputadas federais eleitas Fernanda Melchionna (PSOL) e Maria do Rosário (PT), além de apoiadores políticos como Pedro Ruas, Henrique Fontana e Abigail Pereira, Manuela percorreu as ruas do bairro em cima de um carro de som, que foi seguido por uma multidão de apoiadores a pé.
— Nestas esquinas, comecei a fazer política. E aqui, nestas ruas, viramos as eleições e vamos vencer. Brasília não será tomada pelo fascismo, pelos que odeiam a liberdade e a democracia, pelos que odeiam a nossa existência — disse Manuela, entre as ruas da República e José do Patrocínio.
O ato, que seria realizado na sexta-feira (26), no Largo Glênio Peres, mas precisou ser adiado por conta da forte chuva, começou com concentração no Largo Zumbi dos Palmares por volta das 18h, quando militantes com bandeiras de partidos como PT, PC do B e PSOL, além de instituições ligadas aos trabalhadores, aos professores, aos estudantes e ao movimento LGBT, começaram a se reunir no entorno. Manuela chegou por volta das 19h e conversou com alguns dos apoiadores que se reuniam na calçada.
Na carreata, além de gritos de “ele não” e palavras de ordem contra o fascismo e a ditadura, o carro de som reproduzia o novo jingle da campanha de Fernando Haddad, com o refrão “vira voto”. Manuela fez discurso que ecoou o clima de otimismo da campanha nos últimos dias:
— Nosso adversário disse que tínhamos duas opções, ir embora do Brasil ou sermos presos. Como disse o Haddad, nós decidimos a eleição, decidimos virar cada voto. Não saímos do Brasil e não abrimos mão da democracia e da liberdade.