O advogado Gustavo Bebianno, presidente do PSL, partido pelo qual Jair Bolsonaro disputa a Presidência da República, afirmou nesta sexta-feira (19) que a denúncia de que empresários contrataram empresas para o envio em massa por redes sociais de mensagens com críticas ao candidato petista Fernando Haddad, o que configuraria crime eleitoral, é uma estratégia do PT para justificar e contestar a derrota nas urnas.
— É uma historinha contada pelo PT para que ele tenha um gancho para não aceitar o resultado das eleições. O PT já sabe que vai perder as eleições — afirmou.
Bebianno afirmou ainda que o PT se recusou a assinar um compromisso de não-divulgação de fake news proposto pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) antes do início da campanha eleitoral.
— Em 5 de junho o TSE promoveu um encontro com todos os partidos a fim de que fosse assinado um termo de compromisso contra fake news. Todos os partidos assinaram, à exceção do PT — disse.
O presidente do PSL também contou que a investigação da Polícia Federal (PF) sobre a facada desferida em 6 de setembro contra Bolsonaro, durante ato de campanha em Juiz de Fora (MG) indica envolvimento da facção criminosa paulista Primeiro Comando da Capital (PCC). Segundo ele, o autor da agressão, Adelio Bispo, embora tenha agido sozinho, foi "usado pelo PCC" porque a facção criminosa teria receio do governo de Bolsonaro por conta das medidas que deve tomar no âmbito da segurança pública. Até o final da noite desta sexta-feira, a Polícia Federal não confirmou esta informação.