A candidata à Presidência da República, Marina Silva (Rede), foi à urna às 9h40min, horário do Acre (11h40min do horário de Brasília), na sede do Incra, em Rio Branco. Acompanhada do marido Fábio e de uma das irmãs, ela reiterou que:
— O Brasil não precisa ficar entre a cruz da corrupção e a espada da violência.
Marina Silva afirmou que, em 2014, as eleições foram atingidas pelas denúncias de corrupção e uso de caixa 2. Ao citar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL-Rio) e o atentado contra o candidato Jair Bolsonaro (PSL), ela, disse que a ameaça este ano está concentrada na violência.
Confiante de que irá para o segundo turno das eleições, Marina Silva não disse quem pode vir a apoiar. De acordo com ela, esse tipo de decisão só deve ser anunciada depois de proclamado o resultado das urnas pela Justiça Eleitoral.
De Rio Branco, Marina Silva segue para Brasília, onde passará o resto do dia e a noite. A assessoria de imprensa da candidata informou que ela pretende conceder entrevista coletiva no comitê de campanha, na aérea central de Brasília, após a divulgação do resultado eleitoral.
Polarização
Marina Silva, nas redes sociais, pediu que os eleitores usem o coração na hora de votar e deixem de lado qualquer sentimento que incentive a polarização de forças na política.
— O Brasil clama para que a gente pare com essa polarização que nos trouxe para o fundo do poço. Neste domingo, eu peço o voto do seu coração.
A candidata encerrou no sábado (6) a campanha em Rio Branco, capital do Acre. No final da tarde, ela postou fotos ao lado das irmãs Maria Jesus, Zeti e Lucia. Marina Silva lamentou a ausência do pai Pedro Augusto Silva, que morreu em janeiro.