GaúchaZH analisou todos os planos dos candidatos ao Piratini declarados à Justiça Eleitoral. Foram destacadas cinco propostas concretas incluídas nos documentos. Confira os destaques do plano de governo de Eduardo Leite:
Eduardo Leite (PSDB)
Plano de governo: 25 páginas
Leite enfatiza a necessidade de atrair investimentos privados e de reduzir o déficit fiscal pela privatização de estatais. Promete diminuir a carga tributária e a burocracia. Cita o envelhecimento da população como algo a ser levado em conta pelas políticas públicas e defende a transparência para o controle das ações pela população. Planeja fomentar cooperativas para qualificar a agricultura.
1) Teto de gastos públicos
Para equilibrar as contas do Estado, o candidato quer estabelecer um teto de gastos públicos, aderir ao regime de recuperação fiscal, adequar a previdência pública estadual "com a realidade do RS", congelar gastos, reduzir incentivos fiscais, retomar a renegociação da dívida com a União e manter as alíquotas atuais de ICMS até 2022.
2) Meritocracia
Implantar o modelo de incentivos no serviço público, em especial na educação e na segurança. Diz que o estímulo será na "qualificação, clareza e transparência dos critérios, bem como na capacitação e aperfeiçoamento desses critérios".
3) Qualificação de professores
Dar mais espaço à iniciativa privada em todas as áreas. Na educação, planeja qualificar professores da rede estadual por meio de parcerias público-privadas (PPPs) e de convênios.
4) Integração da segurança
Integrar as polícias e as informações entre Estado e municípios para planejar ações de repressão. O candidato também quer instituir metas a serem cumpridas individualmente e em conjunto — os objetivos seriam específicos para servidores que atuam em perícia, penitenciária e bombeiros.
5) Fundo garantidor para PPPs
Criação de um fundo garantidor para parcerias público-privadas (PPPs) — a verba seria usada em caso de o Estado não ter dinheiro para ressarcir uma empresa privada responsável pela prestação de um serviço. O dinheiro viria da venda de ativos (não cita quais) e da alienação de participações, de imóveis e de parte do montante da dívida ativa.