Por poucos minutos, o general da reserva Carlos Alberto dos Santos Cruz não assistiu ao ataque a faca contra o também militar reservista Jair Bolsonaro, candidato à Presidência da República pelo PSL.
O gaúcho Cruz, que deixou há dois meses o cargo de secretário nacional de Segurança Pública para se dedicar a atividades privadas, participa da campanha bolsonarista e acompanhava o presidenciável no roteiro por Minas Gerais. Teve de viajar poucos minutos antes de um homem esfaquear o candidato.
Em breve entrevista a GaúchaZH, Cruz fala o que pensa sobre o episódio.
O senhor chegou a ver algo?
Não, eu estava em viagem, com compromissos agendados no Rio de Janeiro. Estava (antes do ataque) com Bolsonaro em Juiz de Fora. Saí do governo e agora posso apoiar quem quero. Como conheço ele dos tempos de Exército, fui dar uma força. Aí acontece essa barbaridade.
Qual sua opinião sobre o ataque?
É um atentado contra a democracia, não contra o Bolsonaro. Um covarde, um canalha qualquer, inconformado com a perda de poder, provavelmente. É provável que ele não queira mudanças.
O senhor fala em perda de poder... O senhor recebeu informações sobre quem fez o ataque? O senhor fala em quem perdeu o poder... Se refere à esquerda?
Não. Seria irresponsabilidade acusar sem provas. Canalhas existem na esquerda e na direita. Sei que gente que faz isso é covarde. Pior é que acho que o Bolsonaro não usava colete à prova de balas.