A defesa do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entrou com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para que emissoras de TV "incluam" em suas coberturas a campanha presidencial do petista e da Coligação "O Povo Feliz de Novo", "exatamente como o fazem em relação aos demais candidatos ao mesmo cargo".
Lula, que tem Fernando Haddad como vice na chapa, está preso em Curitiba (PR) após ser condenado em segunda instância por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava-Jato.
No pedido, a defesa afirma que o princípio da legislação eleitoral no período de campanha é o da "isonomia", o que deve garantir "igualdade de condições na disputa eleitoral".
A ação foi distribuída ao ministro Jorge Mussi. São citadas na ação as emissoras Globo, TV Ômega (Rede TV!), Rádio e Televisão Bandeirantes, Empresa de Televisão SBT e Televisão Record do Rio de Janeiro.
O PT informou que também entrou com uma ação para que o TSE "declare o direito" de Lula conceder entrevistas aos meios de comunicação e profissionais interessados, de forma presencial ou por videoconferência, ou ainda através da gravação de vídeos pela assessoria de comunicação do petista. Alternativamente, a defesa pede que a coligação seja representada em entrevistas por meio de Haddad.