O Governo do Rio Grande do Sul promoveu nesta sexta-feira (26) o sargento Fabiano Oliveira, 47 anos, em um ato extraordinário após morte. A medida ocorre em razão dos serviços prestados durante o assalto ao Aeroporto Hugo Cantergiani, em Caxias do Sul, no dia 19 de junho, onde Oliveira foi morto com um tiro de fuzil em confronto com criminosos.
De acordo com a medida, publicada no Diário Oficial, Oliveira deixa de ser 2º sargento e passa a ser 1º sargento da Brigada Militar (BM). Em nota, o 12º Batalhão de Polícia Militar (12º BPM) de Caxias do Sul, onde o sargento atuava, afirmou que diante do compromisso com a comunidade, Oliveira "enfrentou indivíduos fortemente armados e, infelizmente, perdeu a vida no confronto".
— Esta é uma promoção extraordinária "post mortem", uma celeridade dada ao processo por todo entendimento de ele ter sido morto em serviço — afirma o comandante Ricardo de Moreira Vargas, do 12ºBPM.
No último sábado (20), o sargento foi homenageado durante a formatura de novos capitães da Brigada Militar, que ocorreu em Porto Alegre. Familiares de Oliveira receberam uma medalha de homenagem do governador Eduardo Leite e do comandante-geral da Brigada Militar (BM), Cláudio dos Santos Feóli.
A medalha Estrela de Reconhecimento Grau Ouro foi entregue para a mãe do sargento, Maria Inês Oliveira, e para a esposa dele, Eliane Oliveira. No X (antigo Twitter), o governador Eduardo Leite escreveu que a homenagem "simboliza a eterna gratidão de todos os gaúchos e gaúchas por esse sacrifício impagável em nome da justiça e da proteção da nossa sociedade".
Na noite de 19 de junho, Oliveira tentou conter a ação de criminosos que assaltaram um carro-forte que faria o transporte de R$ 30 milhões. O dinheiro chegava no aeroporto caxiense. O policial foi atingido por um tiro de fuzil que perfurou o colete balístico.