Os familiares de João Vitor Costa da Rosa, 17 anos, convivem com a angústia de não ter nenhuma resposta sobre o paradeiro do adolescente há um mês. Rosa foi visto pela última vez no dia 14 de outubro, após sair de casa para dar um passeio de moto, modelo Factor 150 de cor preta. Por ser menor de idade, as voltas no veículo, comprado uma semana antes do desaparecimento, eram feitas nas ruas próximas à residência da família.
O pai do adolescente, Alexandre Rosa, diz não saber mais o que pensar sobre o que aconteceu com o filho. Ele conta que, desde o registro do boletim de ocorrência para oficializar a desaparecimento, ele não foi mais ouvido pela polícia nem recebeu nenhuma informação.
— Todas as vezes que fomos na Delegacia da Criança e do Adolescente, a delegada não está ou não pode nos atender — lamenta o pai.
No último dia 26, ele foi ao Instituto-Geral de Perícia (IGP) para reconhecer um corpo de um jovem encontrado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Tega, no loteamento Mattioda, em Caxias. Entretanto, a suspeita de ser João Vitor foi descartada, por algumas características, como tatuagens, além da cor de cabelo.
Desde o dia que desapareceu, Rosa não recebe mensagens em aplicativos de conversa e as ligações para ele não são completadas. O pai, Alexandre, afirma que o adolescente nunca saiu de casa sem informar o destino ou o tempo que ficaria fora.
O que diz a Polícia Civil
Sobre a negativa de atendimento alegada pelo pai, a delegada titular da DPCA, Aline Martinelli, afirma que, entre os dias 9 e 24 de outubro, esteve afastada por atestado médico e que, após o retorno, não foi procurada pela família de João Vitor.
Já em relação ao andamento da investigação, a delegada destaca que a Polícia Civil trabalha para localizar o adolescente e que tentativas de encontrar a moto ou o celular foram feitas, mas sem sucesso. A delegada reforça que qualquer informação pode ser repassada à DPCA.