A Polícia Civil de Caxias do Sul tem imagens de câmeras de monitoramento que podem levar ao suspeito de um assalto e um estupro contra uma mulher de 55 anos em Caxias do Sul, ocorrido em maio do ano passado. O homem, no entanto, ainda não está identificado e o inquérito segue em aberto oito meses depois.
O ataque ocorreu na manhã daquele dia 17, quando a vítima caminhava para o trabalho pela Avenida São Leopoldo. Por volta das 8h40min, a vítima foi abordada por um homem moreno, alto e magro. O criminoso arrastou a mulher para um terreno baldio e, com ameaças, a obrigou a entregar seus pertences e tirar a roupa. As peças foram utilizadas para amarrar a vítima, que foi estuprada. Depois, o homem foi embora levando o celular e a aliança da mulher.
O suspeito foi filmado a cerca de uma quadra do local do estupro. Ele usava as roupas descritas pela vítima e foi reconhecido pela mulher nas imagens. A Polícia Civil rastreou o homem até uma agência bancária, onde o suspeito tentou utilizar o cartão roubado da mulher, mas não teve êxito. A investigação também teria localizado imagens de antes do crime, onde o homem é visto vasculhando lixeiras — o que leva os policiais a acreditarem que ele seja um andarilho. Contudo, as câmeras não teriam ajudado a determinar de onde o criminoso veio e para onde foi.
A titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), Carla Zanetti, preferiu não comentar sobre a investigação e afirma que as imagens do suspeito não serão divulgadas seguindo uma orientação da chefia da Polícia Civil.
Quem tiver informações sobre o homem ou acredita que pode reconhecê-lo pode denunciar anonimamente à Deam, pelo telefone (54) 3220.9280, ou comparecer à delegacia, na Rua Dr. Montaury, 1.387, no Centro.
O SUSPEITO:
Um homem moreno, aparentando cerca de 40 anos, estatura mediana e cabelo liso, curto e preto. Ele vestia uma camiseta branca com o número 19 no lado direito do peito, uma calça escura e um tênis preto com detalhes vermelhos. A suspeita é que ele seja um andarilho e colete lixo. Provavelmente, na época do crime, ele recebia ajuda — como um local para dormir e se higienizar — de algum morador ou entidade no bairro São Leopoldo.