A Polícia Civil descartou que a morte de Samara de Souza Pereira, 36 anos, tenha sido causada por atropelamento. O corpo dela foi encontrado na segunda-feira (20) às margens da ERS-122, em Flores da Cunha. A primeira informação, divulgada pelo Grupo Rodoviário de Farroupilha, foi de que ela teria sido atropelada. A Polícia Civil, no entanto, trabalha com a hipótese de que ela tenha sido assassinada.
Conforme a delegada Aline Martinelli, o corpo tinha um ferimento na cabeça, que indica traumatismo craniano. Desde segunda-feira (20), agentes da delegacia de Flores da Cunha trabalham no caso, buscando imagens de câmeras de segurança. De acordo com a delegada, Samara saiu a pé da Estação Férrea, em Caxias do Sul, e foi perseguida por diversas quadras pelo motorista de um carro já identificado. A Polícia Civil ainda não sabe se ela entrou espontaneamente no veículo ou se foi obrigada.
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De acordo com o irmão de Samara, Fernado Souza Pereira, o último contato com a família foi uma ligação, pouco antes da meia-noite de domingo. Ela teria saído de uma festa e chamaria um motorista de aplicativo. Como não conseguiu o transporte, ligou avisando a mãe de que pegaria um táxi. A mulher iria para o bairro Vila Ipê, também em Caxias, onde morava com a mãe.
A delegada diz que a mulher não embarcou em nenhum carro habilitado para o transporte de passageiros, como os ligados a aplicativos ou táxi. As características do veículo que a perseguiu e imagens de câmeras de segurança devem ser divulgadas pela Polícia Civil nos próximos dias.
Samara trabalhava em um restaurante e deixa duas filhas, uma de cinco e outra de 12 anos.
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