A maioria dos médicos desligados do serviço público, após a greve da categoria não reconhecida pela prefeitura no ano passado, conseguiu na Justiça a reintegração ao trabalho. Os casos mais recentes são desta quarta-feira (2), quando cinco médicos obtiveram liminares favoráveis.
Até 16h20 desta quinta-feira (3), a administração municipal ainda não havia sido notificada sobre essa decisão. Outros 11 médicos já garantiram a volta ao trabalho por meio de ação judicial.
Segundo a Secretaria da Saúde, 18 profissionais foram demitidos desde o ano passado. Quando um servidor acumula 60 faltas injustificadas, é aberto o processo que pode resultar em demissão. Como a prefeitura não reconheceu a paralisação, tomou essa medida contra os médicos. Os desligamentos, no entanto, vem sendo derrubados por decisões provisórias da Justiça.
A greve dos médicos começou em abril e seguiu até o final do mês de novembro. Os médicos questionavam o cumprimento da carga horária e os salários. A greve foi encerrada após decisão judicial que apontou o Sindicato dos Servidores Municipais (Sindiserv) e não o Sindicato dos Médicos como o representante da categoria. Já no final da mobilização, uma comissão de médicos grevistas falava pelo movimento e conversava com o Sindiserv.