Uma semana após o acidente aéreo em Gramado, na Serra, três das dez vítimas foram identificadas pelo Instituto-Geral de Perícias (IGP). A queda do avião modelo Cheyenne 400LS ocorreu na manhã de domingo (22).
Todas as vítimas pertenciam à mesma família, os Galeazzi. O delegado Gustavo Barcellos, responsável pela investigação, ainda aguarda os laudos periciais para avançar na apuração e esclarecer as causas da queda da aeronave.
O trabalho para identificar as vítimas foi dividido em duas etapas. A primeira etapa envolve a identificação por papiloscopia, com o uso de impressões digitais.
Até o momento, três das quatro vítimas previstas para este método foram identificadas. Os nomes não foram divulgados. Ainda restam algumas dúvidas sobre o quarto indivíduo.
Para outras seis vítimas, será necessário o exame de DNA devido à condição em que os corpos foram encontrados.
Mortos e feridos
A Polícia Civil informou que as vítimas da queda do avião são o empresário Luiz Cláudio Salgueiro Galeazzi, de 61 anos, e 9 familiares dele: a mulher, três filhas, a sogra, a irmã, o cunhado e duas crianças.
Em nota, a Galeazzi & Associados afirma que um dos mortos é Bruno Cardoso Munhoz Guimarães, diretor da empresa. A companhia não confirmou se Bruno é cunhado de Luiz Cláudio. Luiz Claudio era quem pilotava o avião.
O acidente também deixou 17 pessoas feridas, das quais duas mulheres, com 51 e 56 anos, seguem internadas em estado estável. Elas estão em UTIs de queimados, uma no Hospital Cristo Redentor e outra no Hospital de Pronto Socorro (HPS), ambos em Porto Alegre.
O avião de pequeno porte havia saído do aeroporto de Canela com destino a Jundiaí, em São Paulo, quando caiu por volta das 9h15 do dia 22. Ele atingiu a chaminé de um prédio, uma casa, uma pousada e uma loja de móveis.
Investigação
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) segue analisando as causas do acidente. Apesar de afirmar que deseja concluir as investigações o mais rápido possível, o órgão ainda não estabeleceu um prazo para finalizar os trabalhos.
A Defesa Civil de Gramado também segue mobilizada, mas ainda não conseguiu concluir a contabilização dos danos materiais causados pela queda da aeronave.