A comoção causada pela morte de Naiara Soares Gomes, sete anos, exige um debate mais profundo sobre os riscos a que estão expostos crianças e adolescentes no caminho ou na porta da escola em Caxias do Sul. Nesta quarta, representantes da 4º Coordenadoria Regional da Educação (4ª CRE), da Secretaria Municipal de Educação (Smed), do Legislativo e da Central de Matrículas prometem discutir alternativas para minimizar essa vulnerabilidade. Naiara foi raptada numa das principais ruas da zona sul da cidade, a Júlio Calegari, quando seguia sozinha para o colégio, no bairro São Caetano. No trajeto, não havia viaturas da Guarda Municipal ou da Brigada Militar (BM). A exemplo de outras instituições de ensino, a escola de Naiara também não contava com policiamento fixo.
Caso Naiara
Insegurança escolar volta ao debate em Caxias do Sul
Baixo efetivo da BM e da Guarda abre brechas na rede pública
Thamiris Mondin
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