Modalidade prevista no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), o acolhimento familiar volta a ser discutido por autoridades e órgãos ligados aos processos de adoção em Caxias do Sul. Essa forma de acolher crianças e adolescentes abrigados em instituições, destituídos ou não da família de origem, já chegou a ser desenvolvida na cidade, mas durou pouco. Realidade em cidades brasileiras, a estratégia tem como objetivo tirar os pequenos e jovens das opções institucionalizadas - casas lares e abrigos -, onde eles, muitas vezes, vivem sem atenção devido ao grande número de pessoas, e reintegrá-los a um sistema familiar. Ao contrário da sistemática aplicada nos institucionais, quando há muitas vagas, o acolhimento familiar é individualizado, trazendo como principal benefício a promoção da autonomia daquele indivíduo.
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Para os cofres públicos, a modalidade também reflete em uma economia significativa. Em Caxias, por exemplo, se ela fosse implantada e todos os 149 abrigados atualmente fossem cuidados por famílias acolhedoras, seria possível economizar mais de R$ 800 mil mensalmente. Hoje, a prefeitura desembolsa mais de R$ 1 milhão todos os meses para manter os três abrigos e 12 casas lares.
A prefeitura de Caxias, por meio da Fundação de Assistência Social (FAS), afirma que está analisando a implementação do projeto na cidade, segundo a presidente da FAS, Rosana Menegotto.