A Polícia Civil de Caxias do Sul já trabalha com um possível nome para o corpo encontrado esquartejado na quarta-feira dentro de um contêiner de lixo orgânico. Uma pessoa teria reconhecido as tatuagens, mas a polícia e o Instituto Geral de Perícia (IGP) só devem confirmar a identidade após teste de DNA. A possível vítima seria natural de Santa Maria, estaria em liberdade provisória desde maio de 2014 e possui 10 acusações por estelionato e também passagem por apropriação indevida.
– Temos um nome, mas que está sendo mantido em sigilo porque ainda não há confirmação. Só saberemos isso com 100% de certeza após o DNA – afirma o coordenador regional do Instituto Geral de Perícias da Serra Gaúcha (IGP), Airton Kraemer.
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Pelos primeiros indícios, a investigação acredita que os membros foram deixados no contêiner de lixo entre 21h30min e 23h - no total, 10 partes foram encontradas em sacolas e embaladas em jornal. A vítima possui uma tatuagem, possivelmente no antebraço, de um ás de espada do baralho espanhol, que é utilizado para jogar truco.
Se a identidade for confirmada, a hipótese de crime passional segue sendo a principal linha de investigação. No início, a polícia chegou a cogitar que o esquartejamento fosse autoria de uma facção. A mudança na apuração ocorre pela forma como as partes do corpo foram descartadas em sacolas plásticas, características que apontam para uma tentativa de ocultação de cadáver, o que não é usual entre grupos criminosos.
O crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios, que está analisando imagens de câmeras próximas de onde o corpo foi encontrado. Porém, as imagens não são tão claras, segundo Rodrigo Kegler Duarte.
