A prefeitura de Caxias do Sul ainda vai analisar se entrará ou não com recurso no processo para instalar uma sinaleira na RS-122, no acesso a Forqueta. Nesta segunda-feira (12), a Justiça indeferiu o pedido inicial do município para poder instalar o semáforo no trecho estadual que está sob administração da concessionária Caminhos da Serra Gaúcha (CSG).
Em nota, o procurador-geral do município, Adriano Tacca, explica apenas que a prefeitura aguarda para ser oficialmente intimada:
"Sobre a decisão da Justiça sobre o pedido da prefeitura para instalar a sinaleira na RS-122, assim que o município for intimado, analisará a possibilidade de ingressar com recurso".
Ainda nesta segunda, a CSG iniciou obras para a reabertura de um retorno na RS-122 no km 64, entre Caxias e Farroupilha. A estrutura deve servir como alternativa ao acesso a Forqueta. A concessionária não dá um prazo para conclusão da obra.
A prefeitura de Caxias também não se pronuncia se a reabertura do retorno pode fazer com que o semáforo não seja instalado.
Relembre o caso
O plano para instalação do semáforo por parte da prefeitura foi anunciado em 29 de julho. Após uma reunião realizada com o diretor-geral do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), o prefeito de Caxias, Adiló Didomenico, disse que daria o prazo até 30 de julho para um retorno da concessionária sobre o projeto dos semáforos.
Como não havia recebido a resposta, determinou a instalação. Ele reiterou que as conversas com a CSG se iniciaram ainda em fevereiro e que o projeto foi protocolado em abril no governo do Estado.
No dia 31 de julho, durante a manhã, a prefeitura iniciou a instalação. Um poste foi colocado no km 64. O objetivo era que, após a secagem do concreto, as placas com sinais luminosos fossem instaladas. Porém, durante a tarde, funcionários da CSG tentaram retirar a haste. Eles foram impedidos por moradores.
Nesta tentativa, prefeito e representantes da CSG acabaram tendo uma conversa informal. Do encontro, surgiu uma reunião realizada no início de agosto entre a prefeitura, representantes da CSG e do Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM). Porém, o chefe do Executivo disse que não houve avanço na permissão para a instalação da sinaleira, e determinou que a PGM ingressasse com um processo na Justiça, pedido que foi rejeitado judicialmente nesta segunda-feira (12).