Prevista inicialmente para ser concluída em outubro, a pavimentação da RS-437 vai levar mais tempo. A estrada está em obras desde janeiro em um trecho de 4,6 quilômetros que vai do entroncamento com a RS-448, no acesso a Nova Roma do Sul, até a comunidade de Capela Santana, no limite com Vila Flores.
De acordo com a prefeitura de Antônio Prado, responsável pelas obras a partir de um convênio com o governo do Estado, os grandes volumes de chuva dos últimos dois meses prejudicaram o andamento do trabalho. Em nota, a administração disse que o objetivo agora é concluir a obra até o fim do ano, caso não haja mais impacto por conta das condições climáticas.
A pavimentação do trecho tem custo estimado de R$ 7,4 milhões e ocorre com base em projetos doados pela comunidade. Assim que o trecho for concluído, será possível percorrer os cerca de 15 quilômetros de Capela Santana até a sede de Antônio Prado em uma rodovia praticamente toda pavimentada.
As únicas pendências serão um trecho de 1,6 quilômetro e outro de 180 metros que não passaram por obras por pendências nos projetos. Ambos ficam em um trecho de cerca de 10 quilômetros que teve a pavimentação concluída no ano passado com recursos do Programa Avançar, do governo Estado. No mês passado, o Piratini anunciou aporte em projetos rodoviários de todas as regiões gaúchas, inclusive os dois segmentos pendentes.
Apesar do trabalho em andamento na RS-437, ainda há pelo menos 10 quilômetros que ainda aguardam pavimentação. O trecho fica entre a localidade de Capela Santana e Vila Flores, que já implantou calçamento em paralelepípedo em parte da extensão que corta a área do município. No total, são 5,5 quilômetros no lado de Vila Flores e outros 4,5 no lado de Antônio Prado. O limite das duas cidades é a ponte sobre o Rio da Prata.
A intenção das duas prefeituras é obter recursos por meio da Secretaria de Turismo do Estado. Os projetos, inclusive, já foram apresentados e aprovados pela pasta. O início das obras, no entanto, depende da liberação de recursos do Programa Avançar no Turismo 2, que ainda não tem previsão. A estimativa das prefeituras é que o segmento custe em torno de R$ 20 milhões.
Ligação encurta caminhos
Com cerca de 30 quilômetros no total, a RS-437 é fundamental para reduzir a distância entre os dois municípios. O único caminho totalmente pavimentado atualmente, via RS-122 e BR-470, passando por Caxias do Sul e Bento Gonçalves, aumenta o trajeto em até 100 quilômetros. A região também já se mobiliza para pavimentar totalmente o trecho entre Antônio Prado e Campestre da Serra. Parte do segmento, inclusive, já recebeu obras com recursos do Programa Avançar.