Na manhã desta terça-feira (23), cerca de 50 profissionais participaram do simulado de evasão total do Hospital Beneficente Nossa Senhora de Fátima, em Flores da Cunha. De forma inédita, a ação foi realizada em 43 minutos e teve como objetivo treinar o resgate de vítima presa em ambiente com fumaça para capacitar todos os órgãos envolvidos e oportunizar o aperfeiçoamento das técnicas que envolvem a situação de emergência.
Participaram do simulado médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, servidores e brigadistas do hospital, bombeiros, policiais militares e funcionários da Secretaria de Saúde e Secretaria de Segurança Pública, Transportes e Mobilidade do município. Além disso, houve intensa movimentação de viaturas dos Bombeiros, da Brigada Militar, do Samu e da Secretaria de Saúde perto do hospital.
— Foi uma experiência relevante e de grande importância por ser um primeiro exercício realizado com esta dimensão, envolvendo profissionais do hospital que interagiram com o apoio externo de outros órgãos de segurança pública. A experiência foi de grande aprendizado para todos e uma oportunidade para que as equipes pudessem avaliar a sua atuação em conjunto — disse o Técnico em Segurança do Trabalho do Hospital Fátima, Oriovaldo Pellizzaro Cordeiro.
Segundo ele, foram apresentados dois cenários com atores voluntários representando os pacientes. O primeiro simulou uma situação de incêndio generalizado, com geração de fumaça. No local, duas vítimas precisavam ser resgatadas, sendo que ambas apresentavam queimaduras pelo corpo. No segundo, três pacientes estavam localizados em leitos do hospital e no pronto-socorro, sendo que todos tinham necessidade imediata de intervenção por já estarem em estado grave.
Dessa forma, as simulações levam os funcionários a agir de acordo com o Plano de Emergência, que condiciona de forma planejada às melhores alternativas de resgate em caso de sinistros. A partir delas, é possível colocar em prática os conhecimentos adquiridos durante os treinamentos que, segundo Cordeiro, vêm ocorrendo sistematicamente a cada três meses ao longo dos últimos três anos. Assim, coloca-se em prática uma situação próxima da realidade, o que permite que os pontos positivos sejam analisados, além de abrir espaço para melhorias nas ações de resgate e salvamento.
— A importância destes simulados se dá pelo contexto de atendimento à legislação vigente, que obriga empresas públicas e privadas a fazerem estes exercícios práticos e, principalmente, preparar as equipes de resgate e o público em geral para ações mais seguras e eficientes diante de uma situação real que esperamos que nunca aconteça — concluiu Cordeiro.