O mundo da criança é feito de imaginação e muitos sonhos. Quando um desejo se torna realidade, isso fica guardado na sua memória para sempre. Na tarde desta sexta-feira (13), os irmãos Havan, 9 anos e, Bryam, 7, junto com seus familiares, tornaram isso real, ao visitar a sede do 12º Batalhão de Policia Militar (BPM), em Caxias do Sul, onde ambos sonham trabalhar em um futuro próximo.
O desejo dos irmãos em visitar o 12º BPM já era antigo, mas lhes faltava uma boa oportunidade. E ela apareceu, durante o atendimento de uma ocorrência policial. Eles se aproximaram dos policiais e informaram o sonho de serem colegas de farda. Foi então, que os policiais propiciaram que o sonho se tornasse realidade.
Hayan, se apresentou na Unidade, seu futuro ambiente de trabalho, devidamente fardado. Segundo a família, o menino sonha em ser militar desde os seis anos. Leva tão a sério que pintou pessoalmente o brasão da polícia, formatou seu colete balístico e, com a ajuda da mãe, ganhou uma farda para cumprir desde cedo sua missão.
O irmão mais novo, Bryam, não ficou para trás e também se apresentou ao Batalhão devidamente fardado de bombeiro militar. De acordo com a família, ele sempre demonstrou interesse pela corporação de salvamento. O garoto aproveitou o momento e se apresentou com o capacete característico do Corpo de Bombeiro.
Nas dependências do batalhão, realizaram um lanche na sala do Comandante da Unidade, onde foram recepcionados pelo subcomandante Major Wagner Carvalho dos Santos, conheceram o cão Quiron e conversaram com membros da corporação. Logo depois, se despediram contentes com a tarde propiciada e ainda mais decididos da profissão a seguir.
Segundo o Major Carvalho, o ato é uma maneira de reaproximar as crianças e jovens ao corpo militar, algo que foi sendo perdido nos últimos tempos, reforçando que a polícia é parceira da comunidade.
— Apresentamos a estrutura do batalhão, demos algumas dicas para que estudem, respeitem os pais e os professores, figuras de autoridade, para que no futuro possam ser colegas de farda. Eles saíram satisfeitos e nós da mesma forma. Isso quebra o estigma de afastamento da polícia do público jovem, algo que antigamente acontecia. Essas visitas, como aconteciam na época do Cipave (Comissão Interna de Prevenção a Acidentes e Violência Escolar), aproximava muito (as crianças da corporação) e mostrava o real valor do nosso trabalho — argumenta o subcomandante.
