Melissa Castanho, 43 anos, descobriu um pré-câncer no colo do útero em novembro do ano passado. A descoberta ocorreu durante consulta e exames de rotina feitos na rede particular de Caxias do Sul, já que o sistema de saúde pública estava com atenção voltada para atendimentos de pacientes de covid-19. A comprovação do diagnóstico veio junto da indicação médica de cirurgia para retirada do órgão afetado em até cinco meses. Diante da situação e do valor cobrado pelo procedimento (R$ 12 mil), desempregada e sem ter como arcar com o custo, Melissa procurou a rede pública. Refez consulta e exames, conseguiu um encaminhamento e a autorização da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) para realizar a cirurgia pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O problema é que, desde então, entrou para uma fila que pouco tem andado.
Saúde
Com cirurgias eletivas suspensas, pacientes aguardam mais de um ano por atendimento em Caxias
Cirurgias que não são de urgência ou emergência não estão sendo realizadas desde fevereiro em todo o Estado
Lizie Antonello
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