Os hóspedes que ainda não puderam deixar os hotéis da Serra devido a problemas com passagens, voos cancelados ou ainda aguardam posicionamento das agências de viagens e das empresas onde trabalham devem deixar a rede hoteleira até o final desta semana. A rede hoteleira da Serra fechou as portas e não receberá clientes e nem fará reserva por pelo menos dois meses para tentar conter a pandemia do coronavírus.
Em Caxias do Sul, Bento Gonçalves, São Marcos, Farroupilha, Nova Prata, Gramado, Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula os leitos também foram fechados por determinação das prefeituras que decretaram estado de calamidade pública. Em algumas cidades, como Gramado, o documento também impede a entrada de veículos de turismo no município para reduzir circulação e aglomeração de pessoas nas ruas.
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Hotéis, motéis e pousadas fecham as portas na Serra por conta do coronavírus
Na base do Sindicato Empresarial de Gastronomia e Hotelaria Região Uva e Vinho (Segh), que conta com 19 municípios, cerca de 20 hóspedes devem deixar os hotéis até o final desta semana. Mesmo com os clientes hospedados, os estabelecimentos estão com as portas fechadas.
- Os clientes aguardam orientações das empresas ou agências de turismo para retornar para suas casas, mas nenhum hotel está aberto. As portas estão fechadas - garante o presidente do Segh, Vicente Homero Perini Filho.
No caso dos leitos ocupados as medidas de segurança foram tomadas e os hóspedes não podem circular pelas ruas. Não é permitida a entrada e saída dos clientes. Na região do Sindicato da Hotelaria, Restaurantes, Bares, Parques, Museus e Similares da Região das Hortênsias (Sindtur- Serra Gaúcha) Região das Hortênsias, que atua em Gramado, Canela, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula, em torno de 30 mil leitos estão fechados e não aceitam novos clientes pelos próximos 60 dias. Depois, será avaliada a necessidade do prazo ser prorrogado.
- A orientação repassada aos hoteleiros foi para encerrar as atividades o mais breve possível, e a tendência é de que até o final desta semana todos tenham deixado os locais. Os hotéis ainda estão com turistas porque eles já estavam na cidade antes do decreto do prefeito ser publicado - explica o presidente do Sindtur, Mauro Salles,
Na maioria dos municípios, os hoteleiros flexibilizam cancelamentos. Aqueles hóspedes que desejam cancelar a reserva receberão o valor de volta e os que querem manter as reservas terão um prazo até o fim de 2020 para utilizarem o crédito sem nenhuma despesa extra.
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