Ainda insatisfeita com a proposta apresentada pela Corsan para continuidade do serviço de saneamento básico, a prefeitura de Farroupilha fará um estudo para avaliar quanto custaria o rompimento de contrato com a companhia estadual. Uma licitação será lançada, ainda em data indefinida, para contratar a empresa responsável pelo levantamento. O objetivo é determinar qual foi o investimento feito nesta área em Farroupilha e avaliar o que já pertenceria ao município na capacidade instalada.
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O prefeito Claiton Gonçalves (PDT) diz que este estudo deve garantir inclusive a segurança jurídica para o caso de ocorrer o rompimento contratual. No mês passado, a Corsan apresentou à prefeitura um documento com propostas para a melhoria no abastecimento de água e início do tratamento de esgoto no município. No entanto, o prefeito reclama que ainda há falta de prazos determinados para cumprir as propostas.
— Até maio, temos de ter este estudo entregue para tomar a decisão mais correta (sobre o rompimento ou não do contrato) neste momento — diz Claiton Gonçalves.
Entre as propostas apresentadas pela Corsan no mês passado, estão o aumento da capacidade de produção e reserva de água para garantir o abastecimento sem problemas ao menos pelos próximos oito anos. Em relação ao esgoto, a companhia estadual propõe que 40% da quantidade produzida seja tratada em cinco anos.