A venda mensal de peixe vivo na Praça Dante Alighieri, no centro de Caxias do Sul, prosseguirá nos meses de inverno. A comercialização uma vez por mês junto ao ponto de safra começou em novembro e estava inicialmente confirmada até maio. Conforme o gerente de comercialização da Secretaria da Agricultura de Caxias, Flávio Hillebrand, a venda mensal será estendida pelo menos até setembro. A novidade foi definida em reunião com produtores do município.
— Temos nove produtores até agora e outros dois devem se juntar a partir do ano que vem, na Semana Santa. Durante o ano eles se revezam. A cada mês, um leva os peixes para vender na praça — explica.
A comercialização ocorre sempre na segunda sexta-feira de cada mês. A próxima será nesta semana, no dia 10. O revezamento entre os produtores permite que eles organizem o manejo do cultivo, de forma a ter os peixes para colocar à venda na praça em data que é pré-estabelecida para cada um.
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A venda mensal agora está prevista também em uma nova lei municipal, que entrou em vigor nesta segunda-feira (6). A lei, na realidade, diz que a Feira do Peixe Vivo de Caxias do Sul pode ser realizada mensalmente. O texto também prevê que a feira seja realizada anualmente na semana que antecede a Páscoa em diferentes pontos da cidade de Caxias do Sul, embora não especifique quais.
— Há muitos anos a feira existe, porém, contempla só o centro da cidade. Muitas pessoas nos bairros têm dificuldade de ir ao centro para adquirir o peixe fresco — comenta o vereador Velocino Uez (PDT), autor do projeto de lei, que foi sancionado pelo prefeito Daniel Guerra (PRB).
A realização da feira nos bairros, segundo Hillebrand, vai depender de uma análise prévia. Ele ressalta que é importante saber se haverá demanda nos bairros e se os produtores de Caxias terão a possibilidade de atender. Hillebrand relembra que, anos atrás, a feira chegou a ser realizada fora do centro, no bairro Serrano, mas não continuou por falta de demanda.
Uez sugere que, na Semana Santa, a feira possa ser realizada, por exemplo, junto com a feira do bairro Cruzeiro, onde ele acredita que haja um bom movimento. Também sugere como exemplo a possibilidade de uso da rua Hércules Galló, nas imediações do estádio Alfredo Jaconi, para contemplar moradores de bairros mais próximos dessa área.
— É o momento de fazer a experiência. Se não se experimentar, não se vai saber se há demanda de fato ou não — defende o vereador.
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