A nova sede da Escola Estadual de Ensino Médio Paulo Freire, que atende o Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) de Caxias do Sul, será inaugurada na quarta-feira (15). O ato será às 11h e terá a presença dos secretários estaduais de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Catarina Paladini, e da Educação, Faisal Karam, e do presidente da Fundação de Atendimento Sócio-Educativo (Fase), Robson Luis Zinn.
O módulo escolar foi erguido ao lado do prédio do Case, no bairro Reolon. São cinco salas de aula, a mesma quantidade existente no prédio antigo. Mas será um espaço onde ficarão concentrados todos os departamentos, como biblioteca, laboratório de informática, banheiros (inclusive um adaptado para pessoa portadora de deficiência), copa e sala para materiais pedagógicos, além da área administrativa (secretaria, sala de professores e da direção).
– É um sonho realizado de toda a escola ir para um espaço novo. O fato de os adolescentes irem para um novo módulo totalmente caracterizado como escola já faz a diferença. Os professores estão bem felizes. É uma conquista – comemora a diretora, Thais Enara Velho.
Os 60 alunos atendidos nos ensinos Fundamental, Médio e para Jovens e Adultos (EJA) no novo espaço começam na quinta-feira. A obra custou R$ 742,4 mil com recursos provenientes de um convênio com a Secretaria Estadual de Educação. As atuais salas do Case utilizadas pela escola serão disponibilizadas para cursos de profissionalização.
Para o diretor do Case Caxias, José Luiz Plein Filho, um dos resultados do investimento da Fase em educação é que quase 87% dos adolescentes institucionalizados tiveram aprovação total ou parcial no Ensino Médio no Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) deste ano. No Ensino Fundamental, o índice geral foi de 58,6%. Neste segmento, os alunos da Paulo Freire, do Case de Caxias do Sul, foram destaque entre as unidades de todo o estado. Dos 16 estudantes inscritos e aptos a realizarem o exame (em função da escolaridade necessária) 75% foram aprovados – sete de forma total e cinco parcial.
– Trabalhamos para melhorar estes meninos. Já a sociedade finge que trabalha nas causas (que os levaram até a internação) e na saída (pós internação) dos adolescentes da instituição _ disse Plein Filho.