Quem depende do Sistema Único de Saúde (SUS) sempre teve dificuldade para ser recebido por um médico, fazer exames, cirurgias ou conseguir um leito hospitalar em Caxias do Sul. Mortes em decorrência da demora no atendimento também não são novidades. Desde 2017, porém, dois novos fatos aumentaram a lista das fragilidades no atendimento à população: a troca frequente de secretários de saúde e as barreiras no diálogo entre o Executivo, a classe médica e as entidades representativas da saúde pública. Neste inverno, um terceiro e inédito evento piorou o que já estava ruim: a sistemática ausência de pediatras aos finais de semana no Pronto-Atendimento 24 Horas (Postão), situação nunca vista desde que o serviço reabriu após reformulação em 2008.
SUS
Oito fatos agravam a crise da saúde pública em Caxias do Sul
Falta de pediatras no Postão e o difícil diálogo entre Executivo e demais setores representativos do setor complicaram a situação
Pioneiro