Passados seis meses do temporal que provocou estragos na área urbana de Caxias do Sul, mas principalmente no distrito de Vila Oliva, o município não receberá verbas da União para custear danos. Em Vila Oliva, duas pessoas morreram na madrugada de 8 de junho. A prefeitura de Caxias decretou situação de emergência, que foi reconhecida pela União em 29 de junho e publicada no dia seguinte no Diário Oficial da União.
Conforme o Ministério da Integração Nacional, por meio da assessoria de imprensa, "a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração Nacional recebeu a demanda da prefeitura de Caxias pelo Sistema Integrado de Informações sobre Desastres somente no final do período de reconhecimento - 165 dias após o início da vigência, que dura 180 dias". Ainda segundo a nota do ministério, "o limite para esse tipo de solicitação costuma ser de até 90 dias". O Ministério considerou que houve perda de caráter emergencial da ação.
De acordo com o Sistema Integrado de Informações sobre Desastres, a data da vigência da situação de emergência de Caxias é 9 de dezembro de 2017.
Segundo o secretário de Segurança e Proteção Social de Caxias, José Francisco Mallmann, o plano do município solicitava R$ 12 mil à União para o conserto do telhado de uma escola na área urbana. Ele afirmou que apenas veio a informação do ministério que o recurso havia sido negado. Com essa negativa, a prefeitura vai arcar com o custo. O secretário destaca que, apenas para o distrito de Vila Oliva, o município destinou R$ 727 mil.