Uma antiga demanda de moradores da região de Bento Gonçalves foi atendida e oferece melhores condições de trafegabilidade a motoristas. Antes em condições precárias, a ERS-431 recebeu asfalto e sinalização novas, já entregues pelo Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) e pela Secretaria dos Transportes. O trecho fica entre o município e Dois Lajeados. As cabeceiras da ponte sobre o Rio das Antas, na localidade de Santa Bárbara, também foram instaladas.
As intervenções integram o Programa Restauro, executado pelo governo do Estado. O trecho revitalizado é de 20 quilômetros e vai da ponte até o entroncamento com a ERS-129, em Dois Lajeados. Os serviços executados na ERS-431 incluem a substituição das camadas defeituosas de pavimento e a implantação de uma nova capa asfáltica. A drenagem também recebeu melhorias, com a construção de novas sarjetas e a desobstrução das já existentes. Houve recuperação da pintura do eixo central e dos bordos da pista.
— Em todo esse trecho, aplicamos uma espessura de 7 centímetros de asfalto, ou seja, é uma estrada com uma vida útil prolongada e mais resistente ao tráfego de veículos leves e de carga— diretor-geral do Daer, Rogério Uberti.
O comerciante Antoninho Calza, 53 anos, é proprietário de uma vinícola em Monte Belo do Sul e diz que começou a receber mais visitantes depois que a ERS-431 foi restaurada.
—Vem turistas de várias regiões, principalmente Passo Fundo e de Chapecó, em Santa Catarina — comenta.
As obras na ERS-431 fazem parte do lote 13 do Programa Restauro, que contempla, ainda, 6,8 quilômetros já recuperados da VRS-813 (Farroupilha - Desvio Blauth) e 3,8 quilômetros da ERS-448 (Vila São Marcos _ Farroupilha), onde os trabalhos estão em fase inicial. O investimento total nos 30 quilômetros é de R$ 12 milhões, financiados pelo Banco Mundial (Bird).
Ponte de Santa Bárbara é colocada
Outra demanda antiga é a colocação da ponte na localidade de Santa Bárbara. Foram investidos R$ 527 mil na construção das cabeceiras da ponte, que fica no km 18 da ERS-431 da estrada. Os trabalhos envolveram a reconstrução dos aterros e a pavimentação da via.
— Nós precisávamos andar uns dois quilômetros a mais antes da ponte ficar pronta. Mas o pior é que a estrada estava ruim, além dos assaltos que aconteciam ali. O pessoal está bem contente—afirma a empresária Janete Toss, uma das lideranças que lutou pela pavimentação e instalação da ponte.