Nesta segunda-feira, o ex-dono da boate Kiss, Elissandro Spohr (Kiko) e o advogado dele, Jader Marques, prestarão depoimento no processo em que Flávio José da Silva, pai de uma das vítimas da tragédia, tenta provar que não caluniou o promotor Ricardo Lozza.
Flávio da Silva, que é presidente do Movimento Santa Maria do Luto à Luta, também será ouvido na sessão, marcada para 14h30min no Salão do Júri, no Fórum de Santa Maria.
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Kiko e Marques foram indicados pela defesa de Flávio da Silva. Esta será a segunda audiência do procedimento chamado exceção da verdade, movido por Silva como resposta à acusação do promotor de que ele e Sérgio da Silva, presidente da AVTSM, teriam ofendido a sua honra ao fixarem cartazes que o acusavam de saber que a Kiss funcionava de forma irregular e não ter tomado providências. Já o Ministério Público e a defesa de Lozza argumentam que um eventual fechamento da boate não era atribuição dele.
A audiência em que Lozza será ouvido ainda não foi marcada, mas, a pedido do promotor, deve ocorrer em Porto Alegre.