Passam anos, mudam governos, e a falta de verba e de decisões mantêm o Trevo da Tramontina, em Farroupilha, como um dos pontos mais perigosos da ERS-122 na Serra. Líder de acidentes no ano passado, com 48 casos e um morte, o ponto é um dos mais críticos nos primeiros oito meses de 2015. Até o dia 30 foram 21 acidentes, segundo informações do Comando Rodoviário da Brigada Militar.
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O trecho é rota para quem viaja a Porto Alegre pela ERS-122 e para quem segue à RSC-453 em direção a Bento Gonçalves. O maior problema é que, para se dirigir à capital é preciso cruzar a rodovia. Não há sinaleiras ou rotatórias: o motorista precisa parar e esperar o movimento diminuir para atravessar a estrada. O ponto fica no Km 61 da ERS-122, intersecção com a RSC-453. O Trevo da Tramontina ajuda a engrossar a estatística que eleva a ERS-122 ao topo da lista de rodovias com maior número de acidentes entre as administradas pelo Estado.
Em fevereiro de 2013, a prefeitura de Farroupilha iniciou negociações com 11 empresas. Inicialmente estava prevista uma rotatória, mas o Daer apontou como melhor solução a adoção de ruas laterais com semáforos, semelhante ao que existe próximo ao Martcenter. Serão dois pontos com sinaleiras: em frente à Plimor e à Soprano. No sentido Bento-Caxias é preciso fazer aterro e drenagem. No sentido contrário há uma rua lateral que precisa ser calçada.
O orçamento inicial é de cerca de R$ 2,5 milhões. O Daer aprovou verbalmente, mas a prefeitura aguarda aval oficial. Segundo o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo de Farroupilha, Fabiano Piccoli, empresas fazem cotação para decidir se continuam no projeto. O poder público não teria condições de arcar com os custos. Uma reunião nesta terça-feira deve definir os próximos passos.
*colaboraram André Fiedler (Rádio Gaúcha Serra) e Jean Prado (RBS TV)
Serra Imobilizada
Empresas buscam solução para diminuir acidentes no Trevo da Tramontina, em Farroupilha
A intersecção da ERS-122 com a RSC-453 é um dos pontos mais críticos na região
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