Caxias do Sul terá um núcleo do Observatório Social ainda este ano. A organização apartidária reúne entidade de classe para atuar na melhoria de processos no governo municipal. A organização já existe em 96 cidades de 18 Estados. A ideia é dar mais transparência às licitações e fiscalizar se os serviços são entregues como o previsto.
Uma palestra na terça-feira, às 8h, na CIC de Caxias do Sul, dará início à mobilização para criação do Observatório Social na cidade. O convidado é o vice-presidente para Assuntos de Controle e Defesa Social do Observatório Social do Brasil, Ney da Nóbrega Ribas, que irá explicar os passos necessários para a criação da entidade em Caxias.
A comissão para a criação do núcleo local é formada pela CIC Caxias, Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis, Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas da Região Serrana do R (Sescon Serra Gaúcha), Sindicato das Empresas de Informática do RS (Seprorgs) e empresários interessados no projeto. O presidente da entidade regional de contabilidade e integrante da Comissão do Observatório, Ronaldo Tomazzoni, explica que a ideia é monitorar todo o processo das licitações municipais:
- Através do que já está divulgado pelo poder publico municipal, vão ter pessoas que acompanharão isso. O que compõe essa licitação e, depois, o que está sendo entregue. Está sendo entregue da forma correta aquela obra, aquele serviço? - explica.
A organização também atua na inserção de empresas locais nas compras públicas, construção dos indicadores de gestão e em ações de educação para cidadania. A intenção é reunir entidades diversas no Observatório como sindicatos patronais e de empregados, conselhos de classe, Rotarys, Lyons, maçonaria, universidades e faculdades. Mas qualquer pessoa pode participar.