Duas situações estimulam os flanelinhas em Caxias do Sul: os motoristas têm receio de denunciá-los e a fiscalização é insuficiente. Se fosse ao contrário, os guardadores de carros possivelmente procurariam outras formas de ganhar dinheiro.
Considerada uma atividade ilegal por lei desde 2013, o combate não avança por falta de efetivo ou vítimas interessadas em representar judicialmente contra os flanelinhas. São dezenas de guardadores agindo perto de casas noturnas, restaurantes, mercados e igrejas.
Na antiga Estação Férrea, em São Pelegrino, eles agem livremente à noite, tanto na Rua Coronel Flores como no largo da estrada de ferro. Os motoristas se obrigam a pagar por medo de furtos ou represália.
A única prisão de flanelinha a partir dessa legislação municipal ocorreu em novembro do ano passado. Uma mulher decidiu formalizar a extorsão e o guardador foi preso. De lá para cá, porém, nada mudou. Os bandos atuam inclusive nas áreas do estacionamento rotativo regulamentado.
Legislação ignorada
Lei não funciona e flanelinhas seguem fortalecidos em Caxias
Guardadores de carro agem livremente em vários pontos
Adriano Duarte
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