As garantias de segurança e registro de trabalhadores são exigidas antes da contratação de empresas pela Comissão Comunitária da Festa da Uva. A informação é do assessor jurídico da entidade Maurício Grazziotin, após a interdição da construção da arquibancada de desfiles da Festa da Uva. A fiscalização ocorreu na manhã de domingo.
Conforme ele, os candidatos a prestar serviço precisam comprovar a existência de equipamentos de proteção individual (EPIs) e de regularidade dos trabalhadores, que são, inclusive, identificados. Caso as medidas sejam descumpridas pelas empresas, a comissão pode aplicar punições previstas no acordo.
- Todos os cuidados são observados. Tem penalidades previstas, inclusive a rescisão antecipada do contrato. Mas temos de ter um pouco de cautela. Os trabalhos também começaram sexta-feira e hoje é segunda, não houve tempo para a empresa fazer a (própria) fiscalização - explica o assessor.
Conforme Grazziotin, assim como afirmou em entrevista ao Pioneiro, o proprietário da empresa Jorge Jardel Gomes, garantiu que tem todos os equipamentos e os funcionários em situação regular.
O assessor jurídico, no entanto, revela que, embora cuidados sejam previsto em contrato, brechas na legislação não impedem que as empresas contratem funcionários após a assinatura do contrato. A alteração, no entanto, pode resultar na penalização pelo contratante.
- Se a empresa apresentou três pessoas (na assinatura do contrato) e na obra tem outras, também é passível de punição (pelo acordo). O contrato prevê as regras básicas de serviço - finaliza Grazziotin.
Interdição de arquibancada
"Todos os cuidados são observados", afirma assessor jurídico da comissão da Festa da Uva de Caxias
Segundo Maurício Grazziotin, comissão exige comprovação de regularidade de empresas contratadas
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