A prefeitura estima que, somente na área central, existam entre 5 mil e 10 mil ratos. Na noite desta segunda-feira, teve início o processo de controle da praga, que levará três meses. Blocos de parafina de 20 gramas serão colocados diariamente às 20h e retirados às 8h por técnicos. O veneno em pó será aplicado diretamente nas tocas.
A quantidade de restos de alimentos disponível está entre as principais razões para a infestação da praga.
Bióloga da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Vanise Sebben explica que o bloco contém a substância química que provoca falhas no processo metabólico dos roedores. Conforme Vanise, os ratos vivem em colônia, têm hábitos noturnos e são extremamente sociáveis. As ninhadas costumam resultar em 10 filhotes. A leptospirose é a principal doença transmitida pelos ratos.
Evitar jogar restos de comida e lixo no chão e deixar de alimentar os pombos são atitudes que a população pode adotar para ajudar a impedir que a superpopulação siga em crescimento.