Ao mesmo tempo em que as Academias da Melhor Idade (Ameis) são exemplo de conservação em Caxias do Sul, outras áreas de lazer precisam de reparos. O titular da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer (Smel), José Luiz Plein Filho diz que as Ameis dão certo porque o entorno é preparado para oferecer ambiente propício ao convívio. O secretário acredita que a baixíssima manutenção é resultado do engajamento da comunidade.
- As academias estão mudando o comportamento das pessoas. E isso é uma coisa muito importante. A população entendeu que precisa assumir aquela área. No início o pessoal olhava atravessado, mas agora, todo mundo quer - analisa Plein.
Em Galópolis, o alto uso da Amei na Praça Duque de Caxias também é um dos motivos para a boa conservação dos equipamentos, inaugurados em 2009. O subprefeito, Mário Vitor Pinto, diz que o antes e o depois são visíveis:
- As pessoas estão cuidando melhor de toda a praça. Nos trouxe dois benefícios: saúde às pessoas e melhor utilização da praça.
Em contraponto à conservação das Ameis, lugares como a pracinha na esquina das Ruas Dezenove de Novembro e Cidade Industrial, no bairro Cidade Industrial, estão abandonados.
O parquinho praticamente não existe: brinquedos e bancos estão quebrados e há mato crescido. O centro comunitário ao lado está aos pedaços, com grandes frestas, vidros danificados e pintura descascada. O titular da Smel, José Luiz Plein Filho, afirma:
- Não sabia da demanda dessa praça, vamos verificar. Eu não conheço, mas diria que os brinquedos devem estar em local impróprio. É preciso estudo para preparar o lugar. Se verificarmos que é o lugar ideal, vamos recuperar.
Patrimônio
Enquanto Academias da Melhor Idade são exemplo de conservação em Caxias, outros espaços carecem de reparos
Caxias contabiliza 24 Ameis e pretende chegar a 40 ainda neste ano
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